Em meio ao atual panorama de saúde, é crucial examinar regularmente todos os aspectos da operação hospitalar. Ao aprimorar a eficiência do processo de trabalho das equipes multiprofissionais, assegura-se uma assistência de qualidade e segura aos pacientes, além de buscar a conformidade com as leis vigentes. Em consonância com a nova lei nº. 14.434/2022, que exige reajuste salarial, é imperativo que a instituição mantenha um quadro de colaboradores adequado para proporcionar assistência adequada, evitando tanto a sobrecarga quanto o excesso de pessoal.

A adaptação do headcount de um hospital na capital do nordeste, de acordo com as demandas operacionais, mantendo a qualidade do atendimento, é uma tarefa desafiadora. Iniciamos com entrevistas com lideranças para compreender a missão, visão, valores, organograma e modelo assistencial da instituição. Após uma análise diagnóstica e avaliação dos indicadores assistenciais principais, estruturamos os setores e funções levando em consideração os requisitos estabelecidos pelas RDCs e pelos Conselhos de Classe, além da visão de gestão. Isso proporciona um cuidado ótimo ao paciente.

Mediante uma avaliação minuciosa e a reestruturação de áreas como transporte, equipe de coleta, gestão de funcionários de folga e avaliação crítica, determinamos a quantidade adequada de leitos operacionais, taxa de ocupação e perfil de pacientes de cada unidade. Isso possibilitou uma redução de 18% no total de profissionais assistenciais, gerando uma economia anual de 10,22 milhões de reais para a instituição.

O entendimento profundo das necessidades da instituição permitiu uma economia significativa, viabilizando investimentos em outras áreas. O fortalecimento das lideranças se mostrou crucial para buscar a integração do conhecimento durante mudanças, crises pandêmicas e a criação de novas unidades, visando a sustentabilidade da instituição.